A bastonária Paula Franco participou, na tarde de 17 de outubro, no IX Congresso dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE), que decorreu na Arena de Évora. A responsável máxima da Ordem interveio no painel que debateu «Justiça e Futuro: A inteligência artificial decidiu, está decidido?», em que também usaram da palavra, Anabela Veloso, bastonária da OSAE, João Massano, bastonário da Ordem dos Advogados, Jorge Baptista da Silva, bastonário da Ordem dos Notários e Hugo Santos, membro da direção regional do sul da Ordem dos Psicólogos.
A bastonária da OCC afirmou que «todas as tarefas que possam vir a ser bem feitas pela IA e simplifiquem a vida de todos, devem ser utilizadas no seu expoente máximo, colocando o desenvolvimento tecnológico ao nosso serviço.» Contudo, Paula Franco sublinhou que é preciso «nunca deixar de ter massa crítica em todo este processo.» A bastonária mostrou-se ainda convicta de que «as profissões de interesse público vão ter de se reinventar e os seus executantes mudar a forma de atuação.»
Comum a todos os participantes no painel, para além da identificação de riscos e oportunidades, ficou a defesa da necessidade de regulamentação e responsabilização da IA.